PF – Saibaqui https://saibaqui.com Thu, 20 Mar 2025 21:11:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://saibaqui.com/wp-content/uploads/2025/02/cropped-cropped-logositerevista2-e1629834848542-32x32.png PF – Saibaqui https://saibaqui.com 32 32 PF mira ex-policial chefe de 2 mil fuzis Miami-Rio https://saibaqui.com/pf-mira-ex-policial-chefe-de-2-mil-fuzis-miami-rio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pf-mira-ex-policial-chefe-de-2-mil-fuzis-miami-rio https://saibaqui.com/pf-mira-ex-policial-chefe-de-2-mil-fuzis-miami-rio/#respond Thu, 20 Mar 2025 21:11:03 +0000 https://saibaqui.com/?p=2060 Senhor das Armas, o brasileiro Frederick Barbiericondenado por tráfico internacional de armas pela Justiça dos Estados Unidos, tem um chefe. E a TV Globo apurou que esse homem é o policial federal aposentado Josias João do Nascimento, de 56 anos.

Senhor do Senhor das Armas é um dos alvos de 14 mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF nesta quinta-feira (20) na Operação Cash Courier. Segundo as investigações, o esquema de Josias e de Barbieri enviou 2 mil fuzis de Miami para o Rio de Janeiro — o destino eram favelas do Comando Vermelho (CV).

Um dos endereços atribuídos a ele é uma mansão no Alphaville, um condomínio de alto luxo na Barra da Tijuca. Até a última atualização desta reportagem, não se sabia se o agente aposentado estava na residência.

Outro investigado alvo de buscas é Marcelo Lopes Santhiago Geraldo, apontado como miliciano da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes. Ele atirou contra os policiais que foram cumprir o mandado em sua casa, em um condomínio de luxo no mesmo bairro.

Nenhum agente se feriu. Marcelo tentou fugir, mas foi capturado pelo cerco da PF. A arma dele não tinha registro.

Em um dos endereços, o alvo atirou contra os policiais. Ninguém se feriu, e o homem acabou preso em flagrante por tentativa de homicídio.

Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro e bloqueio de bens e ativos no valor de R$ 50 milhões.

A investigação começou com a apreensão, em 2017, de 60 fuzis no Aeroporto do Galeão. Eram AK-47 e AR-10, que só poderiam ser usados por tropas de elite. Na ocasião, o envio foi atribuído ao brasileiro Frederick Barbieri, o Senhor das Armascondenado pela Justiça americana por tráfico internacional de armas.

A PF informou agora que Barbieri usou pessoas físicas e jurídicas para aquisição de imóveis e bens a fim de lavar o dinheiro da venda do arsenal. Essa rede é alvo das buscas desta quinta.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armasorganização criminosalavagem de capitalevasão de divisascorrupção ativa e corrupção passiva.

A operação desta quinta tem o apoio do Ministério Público Federal (MPF), do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra/Polícia Civil do RJ) e da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A apreensão em 2017

Os 60 fuzis de guerra chegaram em 1º de junho de 2017 de Miami pelo Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e estavam escondidos dentro de aquecedores de piscina. Foi uma das maiores apreensões de armas do país. A operação terminou ainda com 4 presos.

Parte do arsenal foi distribuída para departamentos da Polícia Civil. As armas chegaram a ficar mais de 7 meses paradas em um depósito da polícia.

Em fevereiro de 2018, agentes federais executaram um mandado de busca em um galpão alugado por Barbieri emVero Beach, na Flórida. Lá, as forças de segurança encontraram 52 fuzis, 49 com numeração raspada e já preparados para envio para outros países. Foram encontrados ainda 2 mil projéteis e material de empacotamento.

Em 24 de fevereiro de 2018, Barbieri foi preso em casa, na Flórida, por agentes do Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos (ICE). Além da prisão, a polícia americana conseguiu barrar o envio de 40 fuzis para o Brasil.

No dia 19 de julho daquele ano, um tribunal federal de Miami condenou o Senhor das Armas a 12 anos e 8 meses de prisão por tráfico internacional de armas.

Segundo o procurador Benjamin Greenberg, Barbieri atuou entre maio de 2013 e fevereiro de 2018 juntamente com outras pessoas para possuir armas com numeração raspada; enviar pacotes contendo armas para intermediários, sem dizer que os pacotes continham armas; e traficar armas, acessórios e munição dos Estados Unidos para o Brasil.

Além disso, a Justiça americana determinou o confisco de U$ 9,6 milhões contra Barbieri.


Fonte: G1

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Fala de Bolsonaro sobre minuta golpista vai constar em investigação, dizem fontes da PF https://saibaqui.com/fala-de-bolsonaro-sobre-minuta-golpista-vai-constar-em-investigacao-dizem-fontes-da-pf/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fala-de-bolsonaro-sobre-minuta-golpista-vai-constar-em-investigacao-dizem-fontes-da-pf Mon, 26 Feb 2024 18:05:41 +0000 https://gtrevista.com/?p=1542 Investigadores acreditam que discurso feito no domingo (25) corrobora com outras evidências que a tentativa golpista tinha “anuência e atuação de Bolsonaro”

Fontes ligadas à investigação da Polícia Federal (PF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado afirmam que um trecho do discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a minuta golpista vai constar no inquérito.

Para a PF, na fala, o ex-presidente teria admitido o conhecimento de um documento de teor golpista.

No trecho em questão, o ex-presidente buscava negar o planejamento de golpe.

“Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha a santa paciência”, disse.

Investigadores acreditam que o discurso corrobora com outras evidências que a tentativa golpista tinha “anuência e atuação de Bolsonaro”.

Ainda sobre uma possível tentativa de golpe, o presidente defendeu também a constitucionalidade do estado de sítio, embora tenha afirmado que não houve uso da medida durante seu governo.

“Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da defesa. Isso foi feito? Não. Apesar de não ser golpe, o estado de sítio não foi convocado por ninguém dos conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto do estado de sítio”, afirmou.

“O segundo passo do decreto do estado de sítio, após o presidente ouvir os conselhos, ele manda uma proposta para o Parlamento. Essa proposta é analisada pelo Parlamento e é o Parlamento quem decide se o presidente pode ou não editar um decreto de estado de sítio”, continuou Bolsonaro.

“O estado de defesa é semelhante. Ou seja, agora querem entubar a todos nós que um golpe usando dispositivo da Constituição, cuja palavra final quem dá é o Parlamento brasileiro, estava em gestação”, acrescentou

Na última quinta-feira (22), Bolsonaro e outros 22 investigados prestaram depoimento à PF. O ex-presidente usou o direito de ficar em silêncio.

CNN questionou a defesa de Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de a fala constar na investigação e aguarda resposta.

Gabriela Pradoda CNN

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Reunião comandada por Bolsonaro revela arranjo de dinâmica golpista na alta cúpula do governo, diz Moraes https://saibaqui.com/reuniao-comandada-por-bolsonaro-revela-arranjo-de-dinamica-golpista-na-alta-cupula-do-governo-diz-moraes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=reuniao-comandada-por-bolsonaro-revela-arranjo-de-dinamica-golpista-na-alta-cupula-do-governo-diz-moraes Thu, 08 Feb 2024 19:13:23 +0000 https://gtrevista.com/?p=1404 Encontro aconteceu em julho de 2022 e contou com participação de ministros do governo; vídeo da reunião foi encontrado em computador de Mauro Cid

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a descrição pela Polícia Federal (PF) da reunião convocada e comandada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em julho de 2022 revela o arranjo de dinâmica golpista no âmbito da alta cúpula do governo.

O encontro aconteceu no dia 5 de julho de 2022 e contou com a participação dos ministros Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, da Defesa.

Também participaram o então chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência Mário Fernandes, e o ex-ministro e então futuro candidato a vice-presidente Walter Souza Braga Netto (PL).

Um vídeo da reunião foi encontrado no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro.

“A descrição da reunião de 5 de julho de 2022, nitidamente, revela o arranjo de dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo”, afirma Moraes na ordem que autorizou a deflagração da operação policial nesta quinta-feira (8).

O ministro diz que todos os investigados que participaram da reunião tomaram parte no sentido de validar e amplificar a massiva desinformação e as narrativas fraudulentas sobre as eleições e a Justiça Eleitoral lançadas e reiteradas contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contra ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Moraes sustenta que a potencialização do processo de propagação de desinformação para gerar descrédito contra o processo eleitoral brasileiro também contou com a participação de diversos outros investigados.

Em diálogos mantidos com Mauro Cid, em outubro de 2022, o militar tratou sobre identificação de fictícia fraude no primeiro turno das eleições.

Os investigadores alegaram ao STF que a reunião convocada por Bolsonaro também teve como finalidade cobrar dos presentes conduta ativa na promoção da ilegal desinformação e ataques à Justiça Eleitoral.

“Promoção e a difusão, em cada uma de suas respectivas áreas, desinformações quanto à lisura do sistema de votação, utilizando a estrutura do Estado brasileiro para fins ilícitos e desgarrados do interesse público”, citam os investigadores, de acordo com o ministro.

De acordo com Alexandre de Moraes, essa narrativa construída e difundida pelos investigados “serviu como um dos elementos essenciais para manter mobilizadas as manifestações em frente às instalações militares, após a derrota eleitoral e, com isso, dar uma falsa percepção de apoio popular, pressionando integrantes das Forças Armadas a aderirem ao Golpe de Estado em andamento”.

Teo Curyda CNN

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